quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

“Nunca julgues a poesia


A pureza que envolve a poesia
Não pode ser julgada por ninguém
Poemas tristes, de amor ou alegria
São reflexos da vida de alguém
“Os belos passados do futuro”
Os bons tempos em que o futuro
Parecia inatingível
São os belos passados do presente
Vontade de crescer eu sentia
Nos meus tempos de mocidade
Onde uma hora parecia um dia
E um dia uma eternidade
A singela idade agora passou
E o tempo ficou mais certo
O que era eterno se aproximou
Do final que estava mais perto
Recordo agora o passado
Com desespero e melancolia
Com o futuro quase acabado
A minha vida parece um dia
“Amar é como voar…também se aprende”
No céu da paixão perdido
Com asas molhadas de penar
És pássaro do amor ferido
Que nunca paras de voar
Um dia tens que pousar
E pensar em fazer ninho
Quem te ama… podes amar
Não duvides… passarinho