domingo, 12 de outubro de 2008

PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS


“Num mosteiro, havia o Grande Mestre e o Guardião. Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí-lo. O Grande Mestre, então, reuniu todos os irmãos para fazerem a nova indicação. Assumiria o posto, o monge que conseguisse resolver primeiro o problema a ser apresentado naquele momento. Então o Grande Mestre colocou um banquinho no centro da sala e, em cima, um vaso de porcelana, raríssimo, com uma belíssima rosa a enfeitá-lo. Disse apenas:Aqui está o problema. Todos ficaram olhando a cena. O vaso lindíssimo, de valor extraordinário, a flor maravilhosa no centro! O que representavam, o que fazer? Qual será o enigma?Nesse momento, um dos discípulos sacou a espada, olhou o mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e destruiu tudo num só golpe.Tão logo o discípulo retornou ao seu lugar, o Grande mestre falou: Você é o novo guardião... Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. A indecisão é a própria sustentação do problema. Quando decidimos o que está pendente, acabou-se o problema”.